falta bem pouco. falta pouco mesmo. será daqui quinze dias, quase. é. meu aniversário. nunca penso muito nisso. fazer mais um ano, aumentar as primaveras, como dizem os avós. nunca penso porque sempre tive juventude a mais, e problemas de menos com a idade.
ter vinte e poucos anos não é chato. na verdade, é tão suportável quanto a (inexistente) preocupação com uma festa no final de semana. pois, pense, se você tem uma festa pra ir, num sábado à noite, a última coisa a se imaginar é o tempo que vai durar, quando sabe que vai encontrar pessoas legais, biritas e muita música.
mas hoje acordei estranha. pensei no número 29. e lembrei de toda a minha agenda, até o sábado do dia 27 de agosto. muita coisa. não cabe na palma da mão, não cabe na organização pouco sistemática do meu cérebro. porque no fundo da verdade, queria mesmo era jogar tudo pra cima e sair correndo, não como quem vira as costas, mais mesmo pra alivia-la, do peso da responsabilidade.
ontem no almoço da família, pela primeira vez, meu pai não sentou na cabeceira da mesa. sentamos, minha irmã e eu, uma em cada ponta. o pai já não faz questão daquele lugar. e aprontei o prato principal. liguei para o irmão que está distante para saber as novidades. discuti com a minha mãe as questões previdenciárias atuais e dei dicas para a vizinha, que não sabe o que fazer com a filha pequena e danada. fiquei me sentindo a conselheira de um clube.
ter vinte e poucos anos não é chato. na verdade, é tão suportável quanto a (inexistente) preocupação com uma festa no final de semana. pois, pense, se você tem uma festa pra ir, num sábado à noite, a última coisa a se imaginar é o tempo que vai durar, quando sabe que vai encontrar pessoas legais, biritas e muita música.
mas hoje acordei estranha. pensei no número 29. e lembrei de toda a minha agenda, até o sábado do dia 27 de agosto. muita coisa. não cabe na palma da mão, não cabe na organização pouco sistemática do meu cérebro. porque no fundo da verdade, queria mesmo era jogar tudo pra cima e sair correndo, não como quem vira as costas, mais mesmo pra alivia-la, do peso da responsabilidade.
ontem no almoço da família, pela primeira vez, meu pai não sentou na cabeceira da mesa. sentamos, minha irmã e eu, uma em cada ponta. o pai já não faz questão daquele lugar. e aprontei o prato principal. liguei para o irmão que está distante para saber as novidades. discuti com a minha mãe as questões previdenciárias atuais e dei dicas para a vizinha, que não sabe o que fazer com a filha pequena e danada. fiquei me sentindo a conselheira de um clube.
notei: minha opinião é importante para aqueles que já foram referência de vida ou morte - até - para mim. parece que cada vez mais serei chamada de tia pelas novas gerações. e todos os meus compromissos são meus, desde cuidar da saúde até decidir se vou embora pra bem longe ou chuto o rei.
não, isso não começou ontem. mas hoje bateu diferente. deve ser o inferno astral, um problema hormonal desconhecido ou a vontade de viver mais com menos.
tá bom, amanhã é terça-feira e já será tarde para pensar tanto.
e respiro fundo para não esquecer de nada, nem de mim.
Eu parei nos 25 anos. Cada idade que passa parece exigir uma postura nova! Eu tento ser mais eu do que um número XD
ResponderExcluirUma música para tia Day:
http://www.youtube.com/watch?v=PtOXZkaduvY
beijos****
Esses pensamentos/reflexões/pensamentos estão sempre dentro da gente. Cabe a nós dar-lhes atenção e deixar que venham à tona. Particularmente, acho deveras saudável :)
ResponderExcluirBeijos!