[uma foto e aquele dia de artifícios em sonhos coletivos]
foi num ano novo que passou. a juventude ainda batia na nossa porta, entrava pelas frestas, ria para o gato e se estatelava solta, talvez, um pouco lívida e grávida de esperanças.
a festa ficou presa naquele 31 de dezembro, só que resiste o gosto pela novidade do que ainda queremos viver, mesmo menos jovens ou mais enrugados pelas inconstâncias do tempo.
havia naquela virada uma promessa de mudança, e segui itinerante, meio torta, pouco fugaz.
e você?
seguiu seu instinto ou vingou-se em pouca ambição?
(escrevo para nenhum destinatário, espero que leia)