27 de dezembro de 2011

das setes ondas

Esse ano está indo e junto dele vai também um montão de promessas cumpridas. Cumpri os desejos jogados ao mar em 1 de janeiro de 2011. Pedi lá um tanto de coisas para Iemanjá. Pulei as sete ondas. E aos passos dados para trás, naquela primeira madrugada do ano, enquanto recuava e orava por um ano prestigiado por emoções, percebia o horizonte oceânico e sonhava, um futuro, com flores, espinhos e jardins.


E assim foi, conheci tanta gente. Ganhei novos amigos e principalmente andei lado a lado com os velhos parceiros, gente que não me abandona nunca, e eu não os largo jamais.


Vivi experiências incríveis. E trabalhei muito, na ideias e nos projetos-sem-fim.


Agora o ano está terminando mais uma vez. Está na hora de contar mais sete ondas, mais sete desejos. Mas o que eu gostaria mesmo  é poder  decolar com todos as sementes plantadas neste 2011. Dar sustância para todas elas, assim como quem devota-se às rosas polinizadoras. Porque a metáfora do jardim cabe mesmo aqui.


Do cuide do seu jardim e todo resto se desvela. Aconteceu comigo. O olhar horizonte do mar-floricultor condiz. Mar profundo e vida aprofundada em lírios e emoções gratuitas, complexas, vividas.

Obrigada, aos deuses e aos meus queridos.

3 comentários:

  1. Texto lindo, como vc nova amiga! E vamos regar as sementes! Feliz 2012 querida! Beijão

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  2. Fazia tempo que não via um agradecimento tão bonito...

    Mas devo dizer que as energias das sete ondas é algo meio poderoso. Lembro de um ano que meu pai juntou todo mundo e foi passar a 0:00 na praia. Até aí, beleza... Pulou as sete ondas. Foi o pior ano de nossas vidas... rsrsrs

    Feliz 2012!!!

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  3. texto gracioso, como um mar-floricultor

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uma palavra, bamba?