Vou voltar para o meu sertão
Entendo de vôos. E para isso abandonei as velhas manias de somente planar nessas ruas daqui.
Estava cansada de amar no outono, recolher fragmentos de ilusões no inverno e só acordar no verão de dezembro. Não sou feita de estações, embora a primavera ainda seja o cartão-postal de minha euforia. Voa-se muito quando as flores realmente são flores, coloridas, plumosas, ousadas. Os acasalamentos são perfeitos assim. Procria-se, sexualiza-se o movimento, coreografias instintivas. Não existem lacunas sem desejos.
Ainda é inverno em SP? Hoje não sei. O telhado em frente à minha janela está totalmente solar.
Fique claro, um setembro primaveril ainda está distante, mas meu voo já está marcado.
A Bahia é logo ali.
Estava cansada de amar no outono, recolher fragmentos de ilusões no inverno e só acordar no verão de dezembro. Não sou feita de estações, embora a primavera ainda seja o cartão-postal de minha euforia. Voa-se muito quando as flores realmente são flores, coloridas, plumosas, ousadas. Os acasalamentos são perfeitos assim. Procria-se, sexualiza-se o movimento, coreografias instintivas. Não existem lacunas sem desejos.
Ainda é inverno em SP? Hoje não sei. O telhado em frente à minha janela está totalmente solar.
Fique claro, um setembro primaveril ainda está distante, mas meu voo já está marcado.
A Bahia é logo ali.
Bom voo e que seu ano tenha 4 primaveras! Lindo texto!
ResponderExcluirnão queria falar isso, mas talvez não haja desejo sem lacuna.
ResponderExcluirminha amiga! 'cartão postal da euforia'.
e aquele usual refluxo cardiaco que voce tanto diz.