23 de junho de 2010

depois

"Olha, meu bem, o céu
Vê quanta luz, quanta estrela
Quase todas mortas
Só não é chegado para nós o tempo que se apagarão
A gente tá na lanterna, do tempo que virá..."
(Tempo/ Espaço - Lulu Santos)

As horas. Os dias. As vírgulas. Os dois pontos. O tempo. As palavras.
A Literatura.
O silêncio.
A poesia.
O Amor. A solidão.
A pausa.

Foi uma pausa até aqui. Por mais de dois meses, não mais escrevi porque precisava do intervalo da conversão. Anotei no bloco de notas dos meus distantes pensamentos as descobertas que me silenciavam. Por muito, emudeci. Fiquei quieta e pintada por cores tão pacíficas quanto o meu desejo de só sentir. E imprimir em gestos de personagens e cenários os meus significados inventados, numa lógica gratuita do mistério paralelo da nossa verdade insensata.

Foi pausa.
Foi só.
Amorosamente. Sem limites, percebi uma das linhas tênues entre o ficar e o nunca mais...

5 comentários:

  1. Demorou para chegar. Mas veio em alto estilo.
    Que lindeza....

    AbraAÇObeijado,
    César

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  2. Que bom que foi só uma pausa, hein?!

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  3. é o problema da vida lazer, hehe...

    EU QUEEEEEEERO UMA VIDA LAZEEEEEEERRRRRR

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  4. Que saudade que eu tava das suas palavras e que saudade que ainda estou de você!
    No feriado de 9 de julho estarei em Santos... vamos marcar uma breja daquelas sem fim de qdo tínhamos 20 e poucos anos?!

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uma palavra, bamba?